1. |
Elos Atemporais
03:31
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É quase como se eu pudesse sentir
O campo elétrico elétrico em ti
A duas mil milhas daí
Mais nada
É quase um filme que não entendo nada
É como se eu já soubesse de ti
Antes da noite em que vi
Que cada fim traz um começo junto
Todo caminho leva a toda parte
Eles estão em mim, eles estão em ti
As nuvens formam essa cúpula
Que fecha o nosso aquário
E nos faz respirar o mesmo ar
E eu quase sinto a orla se mexendo
Silhuetas no meu mapa do vento
É como se tu me fizesse notar
Que há muito mais a frente
Do que o que ficou pra trás
Que existe muito além do espaço-tempo
Deve haver um elo nos prendendo
Em vez de interligar vamos desconectar
Os focos de energia que nos privam de voar
Eu vejo o céu que tu vê, estou no mesmo lugar
Eu sou o mesmo lugar
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2. |
Um Retalho
04:06
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Me perguntam de você
Eu não sei o que dizer
Essas velhas músicas não falam
Me pergunto se sou eu
Ou se são todos vocês
Que saem quando não tem mais nada a perder
Não vai voltar
Aposentei as velhas desventuras
Você não acha que já deu?
Não quero mais saber se tu se transformou
Num retalho planejado
Que finge que é muito raro
Descobri que a escalação transmuta
Todo mundo muda e eu não sei porque
Velhos tempos são uma breve cena, e já terminou
E as mesmas cenas se repetem
Com os colegas que eu nem sei quem são
Dublês de desertores, atores ou gestores?
Não vai voltar
Aposentei as velhas desventuras
Você não acha que já deu?
Não quero saber se enfim tu se tornou
Um retalho planejado
Tão moderno
Crescer é perder amigos
Eu vou, eu vou
Eu vou no último vagão
Espero que esses prédios desabem no chão
Que desabem junto a tua convicção
Espero que esses prédio desabem no chão
Espero que esses prédios desabem no chão
Que desabem junto a essa confissão
Espero que esses prédio desabem no chão
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3. |
APORIA
04:52
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Aos que nunca compreendi
E sei que não vão se calar
Que abracem qualquer confusão
Que o desarranjo seja paz
Aos que nunca compreenderam
E guiam-se por postulados
Que entendam que não há arrimo
E a voz que escuta está abafada e sem tom
Essa voz não vai cessar
Nem quando o tempo clarear
A essência se desfaz do som
E a tinta borra o meu papel
Não há nada pra entender
Bastonetes só revelam
Cenas turvas desfocadas
Um estranho na calçada
Que se esquiva de um olhar
Não entende o valor que esse espelho tem
O silêncio mostra o real
As almas são incomunicáveis
Deixa o teu corpo entender-te com outro corpo
Por que os corpos se entendem, mas as almas não
Mais um gole de discurso
Meus excessos, seus sermões
Se eu ouvisse o que o mundo trova
Seria um dom
Outro estranho na calçada
Que se esquiva de um olhar
Não entende o valor que o silêncio tem
Mas eu corro desse espelho pra evitar os sons da mente
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